Eles tem idades variadas – desde filhotes à fase adulta; pelagens diversas; nomes que contam um pouco de suas características, como o Ranzinza; outros em que foi preciso fazer uma viagem à galáxia na escolha do nome, como o Plutão; tem o Brocólis; tem também quem pegou nomes emprestados de gentes, como a Júlia, o Leônidas, a Nádia, o Jean, e gente famosa como o Neymar, dentre tantos outros… (quem sabe seu amigo já tem até seu nome!), e tem aqueles com os nomes clássicos como o Rex, o Pingo; esse da foto é o Scooby. E muitos outros. O que todos têm em comum é a espera por um lar. São mais de 220 cães que hoje aguardam por adoção no Abrigo Municipal de Cães e Gatos de Sorriso.
E para conhecer essas carinhas, saber a idade, ver o nominho, você não precisa ir até o Abrigo. Para facilitar o processo, a equipe já registrou os modelos em poses quase naturais e disponibilizou tudo aqui, nesse link https://site.sorriso.mt.gov.br/pets?p=4, basta clicar e permitir-se ser escolhido por um desses cãezinhos. Agora, o que não pode é adotar na empolgação, afinal, esse é um ato de muita responsabilidade, né?
O link com as fofurices – assim como as feiras; é mais uma forma de aproximar os animais que hoje estão no Abrigo Municipal de Cães e Gatos da população e assim possibilitar que mais pessoas possam adotá-los, já que o Abrigo é distante do centro, explica o gestor da Secretaria de Agricultura, Ciência e Tecnologia (Samatec), Nerci Adriano Denardi.
“E quem assume a guarda em relação a um animal se torna efetivamente responsável por ele, por isso, salientamos tanto que a adoção precisa ser responsável e bem pensada”, diz.
A veterinária Keyla D’Agostin, que atua no Abrigo, explica que todos os animais encaminhados para adoção são castrados, vacinados, vermifugados e estão em perfeito estado de saúde. Para adotar é necessário observar alguns como: ter mais de 18 anos, amar os animais e apresentar documento de identidade no momento da adoção.
“Quem adota preenche um cadastro se comprometendo em não devolver esses animais para a rua. É uma guarda comprometida, consciente e feita com amor”, destaca Keyla.
A veterinária explica que assim como o ser humano, os cães também tem várias fases de desenvolvimento. “A primeira fase é aquela da criança arteira, os cãezinhos destroem as coisas em casa, comem chinelo e fazem buraco no quintal e viram vasos de plantas; por isso falamos tanto em adoção com responsabilidade, é preciso ter paciência e sabedoria para educar o animal”, frisa. “Depois vem aquela fase em que o animal vai querer ser o guardião da casa, vai querer ser o responsável e cuidar da família; no fim, assim como nós, vai ficar idoso e vai precisar de cuidados”, continua.
Hoje, o Abrigo está funcionando em capacidade máxima. “O Abrigo não é um local para a permanência; ele deve funcionar como um local de apoio até o animal recolhido se restabelecer e ser adotado, o que não vem acontecendo na prática e tem nos impossibilitado de receber novos animais”, aponta o gestor da pasta, Nerci Adriano Denardi. “Por isso estamos pensando em estratégias para aumentar a demanda por adoção e cuidar dos nossos animais”, completa.
Quer dar mais uma olhadinha nos doguinhos? Só clicar aqui! Ficou com dúvidas? É só ligar no 3545-8353 das 7 às 13 horas, de segunda a sexta-feira.
DA ASSESSORIA