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MT: Justiça manda PRF desbloquear trechos da BR-163 e pede à PF para dar reforço caso seja necessário

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A Justiça Federal em Mato Grosso determinou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) desbloqueio de trechos da BR-163. A decisão tem como base um pedido da concessionária Rota do Oeste, que administra trecho da rodovia no estado.

A decisão é dessa quarta-feira (8) e, na madrugada desta quinta-feira (9), a Polícia Federal foi notificada para ficar se plantão, caso haja necessidade de reforço para o cumprimento da ordem, e de apoio logístico.

“Comunique-se, com urgência e pela via mais célere disponível, à Superintendência da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso para o cumprimento da ordem acima em até 10 horas a contar da prolação desta decisão – 09/09/2021, às 1h03min”, diz o documento.

Em nota, a concessionária Rota do Oeste informou que quer garantir a fluidez do tráfego na BR-163 e garantir a segurança de todos os usuários da rodovia. “Neste sentido, a empresa recorreu à Justiça Federal para que houvesse o impedimento de bloqueio total do fluxo de veículos. De acordo com o entendimento do Poder Judiciário, os manifestantes devem deixar pelo menos uma faixa da via livre para passagem de veículos”, diz.

Bloqueios

Desde terça-feira (7), feriado da Independência, manifestantes bloqueiam trechos de rodovias federais em Mato Grosso.

Nesta quinta-feira, são registrados sete pontos de bloqueio nas BR-163/364 e BR-070, em Várzea Grande, Cuiabá, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop.

Cuiabá e pelo menos outras 14 cidades de Mato Grosso registraram manifestações no feriado. Foram registrados atos contra e a favor o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Os atos foram convocados por Jair Bolsonaro e acontecem em meio a embates do presidente com o Supremo Tribunal Federal (STF), e em um contexto de uma acentuada crise econômica e também de queda na popularidade e nas avaliações sobre a atual administração.

As manifestações convocadas são pautadas por ameaças antidemocráticas a ministros do Supremo e ao Congresso.

G1MT