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Argentina e México produzirão até 250 milhões de doses da vacina de Oxford para a América Latina, exceto Brasil

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Argentina e o México, em parceria com o laboratório AstraZeneca irão “produzir entre 150 e 250 milhões de vacinas (contra o coronavírus) para toda a América Latina, com exceção do Brasil, que estarão disponíveis até o primeiro semestre de 2021”, anunciou nesta quarta-feira (12) o presidente Alberto Fernandez.

Segundo Fernandez, o laboratório, que desenvolve o medicamento em parceria com a Universidade de Oxford, disse a ele que as vacinas poderão começar a ser aplicadas já no início do próximo ano.

Imagem retirada de vídeo mostra voluntário recebendo injeção durante teste de vacina experimental de Covid-19 realizado pela Universidade de Oxford, em 25 de abril — Foto: University of Oxford via AP

Imagem retirada de vídeo mostra voluntário recebendo injeção durante teste de vacina experimental de Covid-19 realizado pela Universidade de Oxford, em 25 de abril — Foto: University of Oxford via AP

Na Argentina será produzida a substância ativa da vacina, explicou o presidente argentino. Em seguida, o México ficará responsável por concluir o processo de produção e embalar a vacina.

“Por fim, toda a produção será distribuída de forma equitativa de acordo com a demanda dos governos latino-americanos”, acrescentou Fernandes em uma coletiva de imprensa.

O presidente disse ainda que cada dose irá custar cerca de 3 a 4 dólares (em média R$ 20).

Brasil

O Brasil assinou em julho com o AstraZeneca um documento que dará base para o acordo de parceria na elaboração da vacina de Oxford, batizada de ChAdOx1 e em teste no Brasil. O acordo prevê que a Fiocruz (RJ) será responsável pela produção da substância no país, seu envase e o controle de qualidade.

De acordo com o Ministério da Saúde, o documento trata da transferência de tecnologia e da produção de 100 milhões de doses da vacina, caso seja comprovada a sua eficácia e segurança.

Segundo nota do Ministério da Saúde, o acordo prevê o início da produção da vacina no Brasil a partir de dezembro deste ano.

Fonte: G1