A Corregedoria-Geral da Polícia Militar instaurou um procedimento administrativo para apurar a conduta do soldado R. D. M., investigado pelo assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 33 anos. Ela foi morta com pelo menos cinco disparos na manhã de quinta-feira (11), no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande.
O policial é lotado no Batalhão da Polícia Militar do Porto, em Cuiabá, e possui remuneração mensal de aproximadamente R$ 8,7 mil, conforme dados do portal da transparência do Estado.
De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no sábado (13) foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra o soldado e sua esposa, A. K.. Nenhum dos dois foi localizado.
Durante a ação, o policial deixou para trás sua arma funcional, documentos e outros pertences pessoais. O sistema de gravação de imagens da residência havia sido removido, o que dificultou a análise inicial das movimentações no local. A esposa do militar, que foi informada sobre a operação enquanto estava no trabalho, também conseguiu fugir.
As investigações apontam que o crime pode estar relacionado a um processo judicial movido por Rozeli contra o casal, em razão de um acidente de trânsito anterior.
Segundo apuração, a personal trainer foi atacada quando seguia para a academia onde trabalhava. Câmeras de segurança registraram o momento em que dois homens em uma motocicleta passaram em frente à residência da vítima e se aproximaram do carro dela.
Na sequência, o garupa sacou uma arma de fogo e efetuou diversos disparos. Rozeli morreu no local, dentro do veículo. Vizinhos acionaram a Polícia Militar após ouvirem os tiros.
Até o momento, os suspeitos seguem foragidos.