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Homem foragido de MT é preso em Campo Grande após matar mulher a facadas

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Um homem de 48 anos, foragido da Justiça de Mato Grosso, foi preso ontem à tarde em Campo Grande (MS) sob a acusação de matar a mulher identificada como Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, com várias facadas. O suspeito era procurado desde junho de 2022, quando teria matado sua ex-companheira na cidade de Várzea Grande (MT), também por golpes de faca no pescoço e na cabeça.

Conforme apurado, Luana foi atacada enquanto se encontrava sentada em uma cadeira no pátio da empresa onde trabalhava. Colegas de trabalho presenciaram a cena e correram ao ver o agressor desferindo as primeiras facadas. Mesmo ferida, a vítima conseguiu levantar-se e correr por alguns metros até a rua Vaupés, onde caiu na entrada de uma residência pedindo socorro. Testemunhas informaram que ela sangrava intensamente na nuca e na cabeça.

A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentou reanimá-la, mas Luana entrou em parada cardiorrespiratória e morreu antes de ser levada ao hospital. Pouco tempo depois, a polícia localizou o suspeito caminhando nas imediações, portando a faca utilizada no crime. Durante a abordagem, o homem confessou ter cometido o assassinato “por raiva” e enviou um áudio ao patrão da vítima admitindo o ato.

O caso chocou a comunidade, reacendendo alertas sobre a violência contra a mulher e a necessidade de mecanismos eficazes de prevenção e denúncia. As autoridades de segurança pública reforçam a importância de que ameaças, agressões ou comportamentos de intimidação sejam imediatamente comunicados, para que se evite a escalada para crimes mais graves.

Empresário de Sorriso firma acordo e inicia prestação de serviços após intimidar juíza eleitoral

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O empresário A.A.F., de Sorriso (MT), iniciará prestação de serviços comunitários após ter seu Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) homologado pela Justiça Eleitoral em decorrência de um episódio ocorrido nas eleições de 2024. A decisão, proferida pelo juiz eleitoral da 43ª Zona Eleitoral de Sorriso, também revogou as medidas cautelares que condicionavam sua liberdade provisória. Essas medidas incluíam a obrigação de apresentar-se mensalmente em juízo, participar de todos os atos processuais e manter-se a pelo menos 500 metros da juíza eleitoral Emanuelle Chiaradia Navarro Mano.

A defesa havia solicitado a suspensão da obrigação de comparecimento periódico em juízo, argumentando que tal exigência não estava prevista no acordo firmado com o Ministério Público e que a homologação inicial não mencionava de forma expressa a revogação das cautelares. No pedido de revogação, o magistrado entendeu que as condições definidas no ANPP que visam à futura extinção da punibilidade não incluíam as restrições que estavam vigorando sob medidas cautelares e, por isso, considerou-as sem objeto e ordenou sua revogação. Também foi determinada a comunicação imediata à Polícia Militar de Sorriso para que fosse iniciado o cumprimento dos serviços comunitários.

O acordo firmado em junho estabelece que A.F pague uma quantia de R$ 20 mil a título de prestação pecuniária e mais R$ 20 mil em reparação por dano moral à juíza eleitoral. Além disso, ele deverá prestar serviços por um ano em entidade pública ou de interesse social, tendo sido indicada a Associação Luz da Manhã, mantida pela Polícia Militar de Sorriso.

O caso teve início durante o período eleitoral de 2024, quando A.F, revoltado com a remoção de bandeiras eleitorais instaladas de forma irregular, dirigiu seu veículo de modo a fechar o carro oficial da juíza em uma rotatória da cidade, saiu de sua caminhonete, abriu a porta do veículo da magistrada e a ofendeu verbalmente, fugindo em seguida. Câmeras de segurança registraram o momento.

Feminicídio em Lucas do Rio Verde: homem invade imóvel e tira vida da ex‐companheira

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Uma tragédia interrompeu a manhã desta quarta-feira (29) no município de Lucas do Rio Verde. Antonieta Barroso dos Santos, de 51 anos, foi assassinada a facadas dentro da própria residência, segundo a polícia.

As investigações iniciais apontam que o autor do crime é o ex-companheiro da vítima, de 61 anos, que não aceitava o fim do relacionamento. Ele residia ao lado da casa de Antonieta e, na madrugada, invadiu o imóvel  rompendo a grade do fundo do terreno e arrombando portas  para cometer o ataque.

Antonieta estava com a filha e a neta, de apenas 8 anos, no momento da invasão. A filha tentou intervir e acabou com ferimento nas mãos. A neta conseguiu fugir para pedir ajuda.

Após o crime, o suspeito fugiu em uma motocicleta de cor vermelha e é procurado pela polícia.

O caso é tratado como feminicídio pela polícia estadual, que realiza diligências para a captura do suspeito. A comunidade local está abalada com o episódio e as autoridades reforçam a necessidade de redobrar atenção às denúncias de violência doméstica.

Atualizada: Cláudio Castro acusa governo federal de negar apoio em operação contra o Comando Vermelho no Rio

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou nesta terça-feira (28) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria negado apoio federal em uma grande operação de combate à facção criminosa Comando Vermelho (CV), realizada nas comunidades dos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio. A ação, coordenada pelas forças estaduais, teve como objetivo prender cerca de 100 lideranças da facção e resultou em mais de 50 prisões.

Segundo Castro, ao menos três pedidos de apoio feitos pelo Estado foram rejeitados pela União. Entre as solicitações estavam o uso de blindados, armamento pesado e efetivo especializado das Forças Armadas. O governador afirmou que as negativas obrigaram o governo fluminense a executar a operação apenas com recursos próprios.

“Não pedimos desta vez porque já tivemos três negativas. Entendemos a política de não ceder”, declarou Castro durante entrevista coletiva, acrescentando que a exigência do governo federal seria a decretação de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para liberar a participação militar.

O secretário de Segurança Pública do Rio também se manifestou, destacando que o Estado “não tem condições de enfrentar sozinho o poder do crime organizado” e que a ausência de cooperação federal amplia o cenário de “estado de guerra” em diversas comunidades dominadas por facções.

Em resposta, o governo federal divulgou uma nota oficial afirmando que “estará presente no Rio de Janeiro, ajudando de todas as formas possíveis a voltar à normalidade, combater o crime organizado e os milicianos”. O Palácio do Planalto disse ainda que o objetivo é “compartilhar esforços e buscar soluções conjuntas” com o governo estadual.

A divergência pública entre os governos estadual e federal evidencia um impasse institucional sobre a responsabilidade e a forma de atuação no enfrentamento da criminalidade no Rio de Janeiro. Para Cláudio Castro, “o Estado está sozinho nessa guerra”, enquanto analistas apontam que o combate a facções como o Comando Vermelho exige integração entre inteligência, logística e articulação intergovernamental, áreas em que o apoio da União seria considerado essencial.

Com a troca de acusações, cresce a pressão para que o governo federal esclareça se houve de fato uma recusa formal aos pedidos de apoio feitos pelo Rio de Janeiro e quais teriam sido as razões para tal decisão. Enquanto isso, a operação estadual segue em andamento, com foco na contenção das ações da facção e na retomada do controle de áreas estratégicas dominadas pelo crime organizado.

nota à imprensa

Em cooperação com o Rio de Janeiro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) mantém atuação no Estado desde outubro de 2023, por meio da Força Nacional de Segurança Pública, conforme previsto na Portaria MJSP nº 766, de 12 de dezembro de 2023. A operação segue vigente até 16 de dezembro de 2025, podendo ser renovada.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública tem atendido, prontamente, a todos os pedidos do Governo do Estado do Rio de Janeiro para o emprego da Força Nacional no Estado, em apoio aos órgãos de segurança pública federal e estadual. Desde 2023, foram 11 solicitações de renovação da FNSP no território fluminense. Todas acatadas.

No âmbito da Polícia Federal (PF), só em 2025, foram realizadas 178 operações no Estado do Rio de Janeiro, sendo 24 delas relacionadas a tráfico de drogas e armas. Ao todo, foram 210 prisões efetuadas, das quais 60 estão diretamente relacionadas a investigações sobre o tráfico de drogas e armas.

No mesmo período, foram apreendidas 10 toneladas de drogas e 190 armas de fogo, incluindo 17 fuzis. Além disso, foram apreendidas cerca de 600 peças e acessórios de armas de fogo, capazes de moldar cerca de 30 fuzis.

Esses números refletem o esforço contínuo da Polícia Federal no enfrentamento ao crime organizado e na redução do poder bélico das facções criminosas.

Entre 2024 e 2025 (até outubro), foram 855 mandados de prisão cumpridos, sendo 462 no ano de  2024 e 393 no ano de 2025.

Entre as ações de destaque, estão a Operação Forja, que desarticulou uma fábrica clandestina com capacidade de produção de 3.500 fuzis por ano, destinados a comunidades dominadas pela facção Comando Vermelho; as operações Buzz Bomb e Libertatis, deflagradas em 2024, que prenderam os operadores de drones das duas principais facções criminosas em atuação no Rio de Janeiro.

Além disso, a PF coordena duas operações conjuntas com as forças de segurança do estado, FICCO/RJ e Redentor, que reforçam o compromisso comum de enfrentar o crime organizado de forma coordenada e eficiente.

Também desde 2023, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem atuado no Estado em operações de combate a roubo de cargas e a roubos de veículos nas rodovias federais.

De janeiro de 2023 a outubro de 2025, foram:

– 3.082 veículos recuperados;  

– 13.961 munições apreendidas;    

– 172 armas curtas apreendidas;    

– 72 fuzis apreendidos;    

– 8.250 pessoas detidas;    

– R$ 3.240.201,00 apreendidos (de origens ilícitas);    

– 29.5 toneladas de maconha apreendidas;    

– 3.9 toneladas de cocaína apreendidos;    

– 73.990  unidades de drogas sintéticas.

Nos últimos anos, o Estado do Rio de Janeiro tem recebido recursos do governo federal para investir no sistema penitenciário e na segurança pública. Por meio do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN), o estado recebeu mais de R$ 99 milhões entre 2016 e 2024 – valor que, com rendimentos, superou R$ 143 milhões. No entanto, apenas cerca de R$ 39 milhões foram efetivamente utilizados, restando mais de R$ 104 milhões ainda em conta.

Já pelo Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), o Rio de Janeiro recebeu quase R$ 288 milhões desde 2019, montante que, com rendimentos, alcançou R$ 331 milhões. Desse total, pouco mais de R$ 157 milhões foram executados até o momento, deixando um saldo superior a R$ 174 milhões disponíveis.

Além disso, o estado tem sido atendido com doações de equipamentos, como veículos, computadores, drones, coletes e munições, que somam aproximadamente R$ 10 milhões.

O MJSP informa ainda que, no âmbito da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), tem desenvolvido uma série de iniciativas com o Governo do Rio de Janeiro,  como a integração do Estado à Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim) e à Rede Nacional de Recuperação de Ativos de Facções Criminosas (Recupera).

Além disso, o MJSP e o Governo do Rio de Janeiro firmaram acordo de cooperação técnica para a criação da Célula Integrada de Localização e Captura de Foragidos, com foco na identificação, localização e prisão de criminosos de outras unidades da federação que se refugiam em comunidades fluminenses. A Célula realiza o cruzamento e análise de bancos de dados policiais e judiciais, a integração de mandados de prisão nacionais, com base na Lista dos Procurados do SUSP e na Matriz de Risco Nacional, e a coordenação de operações conjuntas de captura de criminosos prioritários.

O MJSP e o Governo do Rio de Janeiro também firmaram acordo para a criação do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (CIFRA), com foco na descapitalização das organizações criminosas, mediante inteligência financeira, recuperação de ativos e assessoramento especializado em investigações de lavagem de dinheiro. Até setembro de 2025, o CIFRA havia analisado 59 Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs) emitidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), envolvendo operações com mais de R$ 65 bilhões em valores suspeitos, com 423 documentos produzidos e difundidos entre os anos de 2024 e 2025.

Ainda, em 5 de fevereiro deste ano, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, esteve no Ministério da Justiça e Segurança Pública para uma reunião com o ministro Ricardo Lewandowski. À ocasião, o ministro atendeu a um pedido do Estado e ofereceu dez vagas em presídios federais para alocar lideranças criminosas do Rio de Janeiro.

“A missão é a cooperação total entre União e o RJ. Estamos empenhados em combater o crime de forma cooperativa e integrada. Esse é mais um exemplo da integração federativa que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública pretende colocar em prática”, disse o ministro após o encontro.  

O Ministério da Justiça e Segurança Pública reafirma seu compromisso com o Estado do Rio de Janeiro, promovendo a segurança pública por meio do apoio integrado.

As ações coordenadas têm como objetivo fortalecer o combate ao crime organizado, reduzir índices de criminalidade e garantir maior sensação de segurança à população. Com investimentos significativos e esforços contínuos, o MJSP permanece empenhado em assegurar resultados efetivos e contribuir para a preservação da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro.

Atenciosamente,

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Estevam Calvo é destaque em evento jurídico que discutiu o poder das marcas e a transformação da advocacia mato-grossense

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O 3º Congresso de Inovação e Empreendedorismo – Inova ADV Experience 2025, realizado nos dias 24 e 25 de outubro, em Cuiabá, reuniu magistrados, advogados e especialistas para debater temas que conectam o direito, o empreendedorismo e a tecnologia. Promovido pelo Instituto Mato-grossense de Advocacia Network (IMAN), o evento contou com o apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e se consolidou como um dos maiores encontros jurídicos e empresariais do estado.

Entre os nomes de destaque, esteve o advogado Estevam Calvo, especialista em Direito Público, Licitações e Contratos Administrativos, empreendedor e consultor de gestão pública na Pettra. Ele participou do painel “O Poder das Marcas de Alto Valor: Posicionamento, Propósito e Identidade”, ao lado dos magistrados Jamilson Haddad Campos, Eulice Jaqueline Cherulli e da estrategista Raquel Peres.

Durante o congresso, Estevam Calvo recebeu uma homenagem especial dos colegas de advocacia em reconhecimento à sua trajetória e às contribuições prestadas ao fortalecimento da advocacia e da gestão pública em Mato Grosso.

“O Inova ADV Experience foi um momento de aprendizado e conexão entre grandes profissionais do Direito. Fiquei honrado com a homenagem recebida, que reforça o compromisso com uma advocacia ética, moderna e transformadora. Tivemos debates enriquecedores sobre propósito, posicionamento e o valor das marcas pessoais e institucionais na construção de uma advocacia mais humana e inovadora”, destacou o advogado.

Inovação e transformação na advocacia mato-grossense

A programação do evento incluiu painéis sobre inovação no agronegócio, tecnologia jurídica, sustentabilidade e marketing de alto valor, além de temas voltados à gestão estratégica de escritórios e novas práticas no setor público.

A presidente do IMAN, advogada Tatiane Barros, ressaltou o papel do congresso como uma vitrine para a advocacia contemporânea:

“Queremos fomentar uma rede de excelência, de colaboração e empatia. A advocacia mudou, assim como a forma de fazer negócios. Precisamos trazer mentes brilhantes para impulsionar o desenvolvimento do nosso estado”, afirmou.

Reconhecimento e novas perspectivas

Para Estevam Calvo, o Inova ADV Experience 2025 simboliza o avanço da advocacia mato-grossense rumo a uma nova era de propósito e credibilidade.

“Eventos como este mostram que o conhecimento compartilhado é o caminho para o crescimento coletivo. A advocacia vive um novo tempo mais conectada, colaborativa e comprometida com resultados que transformam a sociedade”, completou.

O congresso reforçou o protagonismo de Mato Grosso no cenário jurídico nacional, aproximando o Direito de áreas estratégicas como gestão pública, inovação e empreendedorismo pilares defendidos por profissionais que, como Estevam Calvo, acreditam no poder da ética, da marca pessoal e da transformação social através do conhecimento.

Polícia prende integrante de facção suspeito de envolvimento em homicídio em Sorriso

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Foto SorrisoNews


Homem confessou ter guardado a arma usada na execução de Fábio Rone; Força Tática segue nas buscas pelos demais autores do crime

Após o homicídio que vitimou Fábio Rone, na tarde de domingo (26), em Sorriso, as forças de segurança intensificaram as diligências para identificar e prender os envolvidos na execução. O crime, que chocou moradores da região, passou a ser tratado como ação planejada de uma organização criminosa.

Na noite de segunda-feira (27), equipes da Força Tática, com apoio do setor de inteligência da Polícia Militar, chegaram até um dos suspeitos de participação no assassinato. Durante a abordagem, nada de ilícito foi encontrado com ele, mas, ao revistar a residência, os policiais localizaram porções de drogas, indicadas pelo próprio detido.

Em depoimento, o suspeito negou ter participado diretamente da morte de Fábio Rone, mas admitiu ter guardado a arma do crime. Ele afirmou que, após o homicídio, uma mulher teria ido buscar o armamento, o que dificultou sua localização durante as buscas.

Conforme as investigações, o homem faz parte de um grupo criminoso estruturado, no qual cada membro desempenha uma função específica. O detido seria responsável por levantar informações sobre alvos rivais e armazenar armas utilizadas em execuções. A Polícia Militar segue com as investigações para identificar e capturar os demais envolvidos.

Mulher invade casa do ex e tenta esfaqueá-lo por não aceitar fim do relacionamento em Mato Grosso

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Homem de 50 anos sofreu ferimento no rosto e relatou histórico de ameaças, agressões e danos materiais cometidos pela ex-companheira

Um homem de 50 anos viveu momentos de pânico após ter a casa invadida pela ex-companheira, na noite de segunda-feira (27), em Rondonópolis (218 km de Cuiabá). De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher, inconformada com o fim do relacionamento, tentou esfaqueá-lo utilizando duas facas.

Durante a confusão, a vítima conseguiu desarmar a agressora, mas acabou sofrendo um corte leve no rosto, próximo à boca. Após conter a mulher, ele mesmo a levou ao hospital, onde ela recebeu atendimento médico.

O homem relatou à polícia que o casal está separado legalmente há algum tempo, mas a ex não aceita o término e vem apresentando comportamentos cada vez mais violentos. Segundo ele, a suspeita já proferiu diversas ameaças, inclusive contra sua atual companheira, além de causar danos materiais, como amassar portas de carros a chutes e quebrar uma motocicleta de sua propriedade.

Em outra ocasião, a mulher teria ameaçado incendiar a residência caso o ex passasse a morar com a nova parceira. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e será investigado pela Polícia Civil, que avalia a adoção de medidas protetivas para garantir a segurança da vítima e de sua atual companheira.

Bateu o desespero: Wellington Fagundes reage a apoio de Bolsonaro a Pivetta e dispara indiretas

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Reprodução Rede Social


Senador tenta se firmar como nome do PL ao governo, mas vê o partido se aproximar do vice-governador Otaviano Pivetta

O senador Wellington Fagundes (PL) tem demonstrado incômodo e desespero político desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro declarou apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) como possível candidato ao governo de Mato Grosso. Em meio à movimentação nos bastidores, Fagundes passou a soltar indiretas públicas, tentando reafirmar sua relevância dentro do partido.

Em entrevista recente, o senador relembrou o episódio de 2014, quando Pivetta coordenava a campanha de Rogério Salles (PSDB) e teria feito denúncias contra ele. “Fui ao cartório, abri meu sigilo, da minha esposa e dos meus filhos. Eles não foram. O homem público tem que dar satisfação de tudo”, afirmou, numa fala interpretada como uma alfinetada direta ao vice-governador.

Fagundes tenta repetir a estratégia de 2022, quando concorreu ao governo com o apoio de Bolsonaro, mas desta vez enfrenta resistência dentro do próprio PL. A maioria da sigla, especialmente os prefeitos aliados ao ex-presidente, tem se aproximado de Pivetta, que vem ganhando visibilidade ao assumir o comando do Estado durante as ausências do governador Mauro Mendes (União Brasil).

A situação do senador se agrava com as críticas internas após ele sinalizar aproximação com a deputada Janaína Riva (MDB), vista como potencial candidata ao Senado. Enquanto isso, o PL nacional, sob o comando de Valdemar Costa Neto, ainda não definiu oficialmente quem representará o partido na disputa pelo governo de Mato Grosso em 2026.

Duas travestis são detidas após mostrar órgãos genitais dentro do banheiro feminino em Mato Grosso

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FOTO TV VILA REAL

Duas travestis foram detidas pela Guarda Municipal na manhã desta segunda-feira (27) após um caso de atentado ao pudor dentro do banheiro feminino do Terminal de Integração André Maggi, em Várzea Grande. De acordo com o inspetor Almeida, que coordenou a ação, a dupla foi flagrada utilizando o banheiro destinado às mulheres e chegou a exibir os órgãos genitais, causando constrangimento em usuárias do local.

A ocorrência teve início após o recebimento de uma denúncia via rádio sobre comportamento indevido no interior do terminal. “Irradiaram que havia uma situação de atentado ao pudor dentro do Terminal André Maggi. Quando chegamos, a vítima que relatou o fato já havia ido embora, mas, segundo os relatos, as duas travestis estavam no banheiro feminino e uma delas mostrou a genitália para uma mulher que se sentiu constrangida”, explicou o inspetor Almeida (Assista aqui).

Durante o atendimento, as travestis passaram a discutir com funcionárias da limpeza e, segundo o relato do guarda, chegaram a ameaçar as trabalhadoras. “Enquanto fazíamos a entrevista com uma delas, ela ameaçou uma das funcionárias na minha frente. A outra também ameaçou outra servidora do terminal. Diante dessas ameaças, realizamos a condução para a delegacia para que o delegado tomasse as devidas providências”, acrescentou o inspetor.

As suspeitas foram levadas ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Parque do Lago. “A ameaça procede. Uma das funcionárias é servidora pública, tem fé pública, e não faria uma denúncia infundada. Vamos encaminhar tudo à autoridade policial”, completou Almeida.

O caso foi registrado como ameaça e atentado ao pudor. A Polícia Civil de Várzea Grande dará continuidade às investigações para apurar os fatos e possíveis responsabilidades criminais.

Dupla assalta relojoaria no centro de Sorriso e é presa horas depois

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foto Nortão MT

Na manhã desta segunda-feira (27), uma relojoaria localizada na Avenida Natalino João Brescansin, no centro de Sorriso (MT), foi alvo de um audacioso assalto. Conforme relato do comandante do 12º Batalhão, tenente-coronel Jorge Almeida, os criminosos entraram no estabelecimento disfarçados de clientes, visualizaram as joias, e no momento da exibição anunciaram o roubo.

A reação da Polícia Militar foi imediata. Almeida informou que logo após receber a comunicação do crime, foram acionados policiais que estavam de folga, além de ativados os sistemas de inteligência e monitoramento do programa Vigia Mais Mato Grosso. A ação conjunta permitiu identificar que o veículo de apoio aos assaltantes era um modelo Toyota Corolla, que entrou em uma residência no bairro Village logo após o crime.

Durante a fuga, os criminosos abandonaram uma motocicleta no bairro Benjamim Raiser e seguiram no Corolla. Os agentes realizaram o cerco no bairro Village e na garagem residencial, localizando dois suspeitos. De acordo com Almeida, os homens já possuem histórico criminal um dos detidos era monitorado por tornozeleira eletrônica e os investigadores não descartam a participação de pelo menos três envolvidos.

No local da apreensão, a polícia recuperou joias, relógios e dinheiro roubados, além dos veículos utilizados a motocicleta e o Corolla e as roupas que teriam sido usadas na ação. O comandante enfatizou que a ocorrência ainda está em andamento, com foco na localização de armas de fogo empregadas no assalto e de outros materiais ainda não recuperados.

“Levaram vários materiais da relojoaria, bem como uma arma de fogo. Esse material não foi localizado nessa residência que adentramos… Com certeza podia ter acontecido um roubo ainda maior.” disse Almeida, destacando também que houve tentativa de fuga pulando muros de residências, mas a rápida mobilização da corporação evitou que os autores escapassem.

A ação, segundo o comandante, evidencia a eficácia da estratégia de atuação policial em Sorriso: mobilização rápida, uso de inteligência, cooperação entre setores da PM e fato de que “a polícia que age rápido” foi peça-chave para o sucesso da operação. O proprietário da loja sofreu agressões e precisou de atendimento médico, enquanto as câmeras de segurança do estabelecimento registraram toda a movimentação, segundo Almeida.

Atualmente, as equipes seguem em diligência para prender todos os envolvidos, identificar a residência ou esconderijo onde os produtos e armas estão, e formalizar o boletim de ocorrência junto à Polícia Civil de Mato Grosso. “Estamos levantando maiores informações sobre esse roubo”, afirmou o comandante, ressaltando que a dinâmica do crime era típica de organização: disfarce como clientes, apoio veicular, rápida fuga.

Este episódio reforça o papel da Polícia Militar de Mato Grosso em ações de combate ao crime em áreas centrais de Sorriso, ao mesmo tempo em que ressalta a necessidade de vigilância constante por parte do comércio local. A comunidade espera agora que todos os autores sejam presos e que os bens roubados retornem ao proprietário — concluindo com a promessa da corporação de que “a vítima está bem” e que ninguém ficará impune.