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Adolescente do Colégio Militar morre após parada cardiorrespiratória em Alta Floresta

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Josué Souza e Silva, de 12 anos, aluno da Escola Estadual Militar Dom Pedro II  Tenente Coronel Evandro Dias de Souza, faleceu na segunda-feira (15) vítima de uma parada cardiorrespiratória. O caso ocorreu em sua residência, em Alta Floresta, onde o menino passou mal repentinamente. 

Segundo as informações preliminares, Josué começou a sentir os primeiros sintomas em casa e foi prontamente socorrido, sendo levado a uma unidade médica. Apesar dos esforços, não resistiu. Ele estava no 6º ano do Ensino Fundamental e completaria 13 anos em breve. 

A escola onde estudava emitiu nota de pesar, manifestando profundo pesar à família, aos colegas e toda a comunidade escolar, reafirmando o compromisso com o acolhimento dos alunos. 

A Polícia Civil foi acionada para apurar as circunstâncias da ocorrência e adotar as medidas cabíveis. Até o momento, não há detalhes divulgados de laudos ou histórico médico que indiquem causas adicionais para o óbito.

Autor de feminicídio em Apiacás é preso no Pará após fuga de 1.300 km

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Após intensa busca de quatro dias, a Polícia Civil de Mato Grosso prendeu na segunda-feira (15) em Brasil Novo, no Pará, o suspeito de feminicídio no município de Apiacás. Gelson Jesus da Silva, de 38 anos, ex-marido da vítima, é acusado de matar Sabrina Soares da Silva, de 26 anos, no dia 12 de setembro. 

O crime ocorreu em um bar na avenida Governador Dante Martins de Oliveira, em Apiacás. Sabrina foi esfaqueada no pescoço e não resistiu aos ferimentos. Testemunhas estavam no local, conforme registros da Polícia Civil. 

A prisão foi resultado de uma operação integrada entre as Polícias Civis do Mato Grosso e do Pará, baseada em mandado judicial de prisão por feminicídio. Após ser capturado, Gelson foi encaminhado para a Delegacia de Brasil Novo para os procedimentos legais. 

Investigadores apontam que o relacionamento entre Gelson e Sabrina estava terminando, mas ele não aceitava o fim. Ciúmes e tentativas de controle emocional são consideradas possíveis motivações do crime. Sabrina, segundo a apuração, já havia sido ameaçada, porém nunca formalizou denúncia. 

O caso reforça a urgência de respostas no enfrentamento à violência contra a mulher, lembrando que muitas vítimas vivem sob medo e não denunciam por insegurança ou intimidação. A prisão de Gelson é vista como passo necessário para justiça, mas não apaga os impactos do crime.

Avô e companheira torturavam crianças em Paranatinga; mãe abandonou, pai preso

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Dois irmãos de 6 e 8 anos foram resgatados nesta segunda-feira (15) em Paranatinga, depois que denúncias e investigações revelaram que eles viviam há aproximadamente dois anos sob maus-tratos físicos e psicológicos.

A polícia prendeu o avô materno, de 63 anos, e sua companheira, de 45 anos, que ficaram responsáveis pelas crianças após o abandono pela mãe; o pai está preso. Eles são investigados por diversos atos de violência e humilhação contra os menores — entre eles, obrigar as crianças a comer no chão “como se fossem cães”, mantê-las de joelhos sobre tampinhas de garrafa por longos períodos, aplicar castigos com mangueira, além de ameaças para que não denunciassem o que estavam sofrendo.

Segundo o delegado Gabriel Conrado, o avô, embora tenha guarda legal, adotou postura omissa, permitindo que os abusos se repetissem. A investigação contou com testemunhas, com apoio do Conselho Tutelar e do Ministério Público.

As crianças agora estão sob proteção de assistência social e recebem atendimento psicológico e médico. As autoridades recolheram imagens e provas, e o inquérito será encaminhado ao Judiciário em breve, para que os acusados sejam responsabilizados conforme a lei.

Justiça aceita denúncia contra dupla acusada de assassinato motivado por traição

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A Justiça da Comarca de Sorriso, a cerca de 398 km de Cuiabá, acolheu nesta segunda-feira (16) denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra o empresário Gabriel Júnior Tacca e o comerciante Danilo Carlos Guimarães. Eles foram formalmente tornados réus por homicídio qualificado de Ivan Michel Bonotto, de 35 anos, ocorrido em 21 de março de 2025. A decisão também determinou a prisão preventiva dos dois investigados. 

Segundo a denúncia assinada pelo promotor Luiz Fernando Rossi Pipino, o crime teria sido motivado por vingança pessoal. A investigação aponta que Ivan mantinha amizade com Gabriel e sua esposa, Sabrina Iara de Mello, e que houve relacionamento extraconjugal entre Ivan e Sabrina. Quando Gabriel teria descoberto esse envolvimento, ele teria planejado a execução, contratando Danilo para cometer o homicídio e simulando uma briga de bar como álibi.

O homicídio teria ocorrido na Distribuidora Tacca, de propriedade de Gabriel. Ivan foi esfaqueado por Danilo Guimarães dentro do estabelecimento. Ele deu entrada em hospital e, segundo as investigações, faleceu após cerca de 22 dias internado. 

A denúncia também relata que Gabriel tentou dissimular sua participação no crime. Após o ataque, ele conduziu Ivan ao hospital numa suposta atitude de solidariedade. Enquanto isso, Sabrina teria acessado o celular da vítima, apagando mensagens, fotografias e arquivos que poderiam comprovar o relacionamento extraconjugal, conduta qualificada como fraude processual. 

Embora Sabrina seja alvo das apurações, o Ministério Público não encontrou indícios suficientes, até o momento, de sua participação direta no homicídio ou no planejamento do crime. Por isso, foi requerido o desmembramento da investigação: o processo principal, em que Gabriel e Danilo respondem, seguirá no Tribunal do Júri, e a apuração da fraude processual ficará a cargo da 2ª Vara Criminal de Sorriso. 

Além das acusações criminais, o MPMT pede que Gabriel e Danilo sejam obrigados a indenizar a mãe de Ivan em no mínimo R$ 500 mil pelos danos morais decorrentes da morte da vítima.

Acidente em obra de piscina mobiliza socorro no bairro Rota do Sol

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Nesta segunda-feira (15), equipes do SAMU e socorristas municipais atenderam a um grave acidente de trabalho ocorrido em uma obra de piscina no bairro Rota do Sol, em Sorriso. O trabalhador, cujos dados pessoais não foram divulgados, foi imobilizado no local e posteriormente levado ao Hospital Regional para atendimento especializado.

Segundo a médica socorrista Ana Carnaúba, o SAMU foi acionado para a ocorrência por volta do horário previsto de uma denúncia de acidente de trabalho. Ao chegar, a equipe encontrou o paciente deitado ao solo, queixando-se de fortes dores na região cervical, no cotovelo direito e no joelho direito. A vítima relatou desorientação e lapsos de memória, característica comum em traumas desse tipo.

De acordo com o relato médico, o acidente ocorreu durante o processo de concretagem da piscina. A máquina utilizada parece ter acumulado pressão além do normal, o que provocou o lançamento do operário diversas vezes contra estruturas de concreto e vergalhões de ferro. Foi observado um hematoma proeminente na região do pescoço, além de muita dor. 

No local, os socorristas realizaram todos os protocolos de trauma: imobilização da cabeça e pescoço, analgesia para aliviar a dor, estabilização clínica e monitoramento dos sinais vitais. O trabalhador permaneceu consciente e orientado durante tratativas iniciais, embora mostrasse confusão e dificuldade de lembrar detalhes do momento exato do acidente. 

Em seguida, com todas as precauções, ele foi transferido para o Hospital Regional, onde passará por exames complementares mais detalhados para verificar a extensão de possíveis lesões internas, além de realizar avaliação ortopédica e neurológica.

A médica aproveitou para enfatizar a importância do uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e de supervisão constante nas obras de construção civil. “Este tipo de acidente poderia ter sido muito mais grave. Com EPIs adequados e medidas de segurança reforçadas, muitos danos poderiam ser evitados.”

PM prende suspeito por tráfico em São Mateus, Zona Leste de Sorriso-MT

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Policiais militares prenderam ontem à noite um homem de 47 anos acusado de traficar drogas em via pública no bairro São Mateus, Zona Leste de Sorriso-MT. Na ação foram apreendidas 20 porções de maconha e porções de pasta base de cocaína já embaladas para venda.

Durante rondas na Rua Passo Fundo, os PMs viram movimentação suspeita. O homem mostrou nervosismo ao ser abordado. Na revista, foi encontrada uma carteira de cigarros escondida sob o boné, contendo as drogas. Ele admitiu que vendia entorpecentes sob ordens de um grupo criminoso, recebendo uma parte dos lucros.

O suspeito estava usando tornozeleira eletrônica no momento da prisão. Ele foi levado à delegacia municipal, onde o caso segue em investigação.

Desistência do processo ocorre após morte; Mourão e esposa permanecem alvo em operação policial

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A defesa de Rozeli da Costa Sousa Nunes protocolou, nesta segunda-feira (15), a desistência da ação civil que ela movia contra o policial militar Raylton Duarte Mourão. A ação, no valor de R$ 24.654,63, visava reparação por danos materiais e morais resultantes de um acidente de trânsito. O pedido foi formalizado após o falecimento de Rozeli, confirmada por certidão de óbito anexada aos autos, e também envolve manifestação dos herdeiros da vítima.

Entretanto, essa desistência não encerra o caso. No dia anterior (14), a Justiça decretou prisão temporária por 30 dias para Mourão e sua esposa, Aline Valandro Kounz, ambos investigados pelo assassinato de Rozeli, ocorrido enquanto ela saía para trabalhar em Várzea Grande na quinta-feira (11).

No sábado (13), a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriu mandados de busca e apreensão na residência do casal. Já foragidos, eles não foram encontrados. Foram apreendidos eletrônicos, munições, um capacete semelhante ao que aparece em imagens do autor da moto envolvida no crime, além de outros objetos que podem contribuir para identificar responsabilidades.

Moraes exige explicações da Polícia Penal por atraso no transporte de Bolsonaro após hospital

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (15) que a Polícia Penal do Distrito Federal esclareça, em até 24 horas, por que não foi realizado transporte imediato do ex-presidente Jair Bolsonaro para sua casa após ele receber alta médica. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar.

Segundo o despacho, Moraes quer que o relatório circunstanciado especifique o veículo utilizado, os agentes que acompanharam Bolsonaro no quarto hospitalar, e os motivos do atraso no retorno depois da liberação médica.

O episódio ocorreu no domingo (14), quando Bolsonaro esteve no Hospital DF Star, em Brasília, para exames e remoção de lesões de pele  procedimento autorizado pelo ministro. Moraes havia determinado que, após o atendimento, a escolta retornaria imediatamente à prisão domiciliar.

Ontem, ao deixar o hospital, Bolsonaro permaneceu parado por alguns instantes atrás de seu médico, que apresentou à imprensa detalhes do procedimento e da condição de saúde dele. Durante esse tempo, apoiadores reunidos na porta do hospital manifestaram apoio. O ex-presidente foi liberado no mesmo dia.

Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre medidas de prisão domiciliar que incluem monitoramento por tornozeleira eletrônica e restrições de visitas. Essas medidas foram impostas por Moraes após constatar que ele teria burlado proibições relativas ao uso de redes sociais por meio de terceiros.

Ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes é morto em emboscada; polícia monta operação para capturar autores

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A execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, de 63 anos, repercute como um choque no sistema de segurança pública estadual. Fontes foi assassinado na noite de segunda-feira (15) em Praia Grande, litoral paulista, em emboscada que mobilizou imediatamente uma ampla força-tarefa policial. A perda de quem foi símbolo de enfrentamento ao crime organizado agrava ainda mais a necessidade de respostas rápidas.

Durante mais de quatro décadas de carreira, Fontes construiu um legado marcante. Ele era conhecido por sua atuação firme contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), organizando investigações estratégicas e responsável pela denúncia de membros da alta cúpula da facção, inclusive figuras históricas como Marcola. Ativo em unidades como Deic, Denarc, DHPP e Decap, ocupou cargos de alta liderança e combinou atuação policial especializada com firme compromisso institucional em São Paulo.

Sua morte não é apenas uma tragédia pessoal, mas simbólica. Muitos colegas, autoridades e organizações de segurança pública afirmam que Fontes representava “voz da lei” — alguém que, mesmo sob risco, atuava com coragem para desarticular organizações criminosas que desafiam o Estado. Suas ações políticas e operacionais foram alicerces de investigações com impactos duradouros na luta contra o narcotráfico e o crime organizado em São Paulo.

Imediatamente após o crime, o governo paulista declarou que a investigação seria tratada como prioridade máxima. Uma força-tarefa foi mobilizada, envolvendo tanto a Polícia Civil como Militar, com apoio de equipes especializadas para localizar os suspeitos e coletar evidências. Departamentos especializados, como o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), também foram acionados para dar suporte técnico e investigativo.

Os atos do delegado-geral expõem a urgência de manter estruturas investigativas firmes e políticas públicas voltadas ao enfrentamento das facções criminosas. A mobilização pós-assassinato reflete não só uma resposta institucional ao crime, mas também reconhecimento público do valor de quem dedicou décadas à função policial, muitas vezes arriscando a própria vida.

PM prende suspeito por tráfico em São Mateus, Zona Leste de Sorriso-MT

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Este caso revela a importância da atuação ostensiva da Polícia Militar nas ruas, em locais de grande circulação. A capacidade de perceber comportamentos suspeitos como nervosismo e movimentação fora de padrão e agir rapidamente demonstra preparo e vigilância, essenciais no combate ao tráfico de drogas.

A apreensão de maconha e pasta base já prontas para venda mostra que o tráfico continua ativo em vias públicas, criando riscos diretos à segurança da população. Também evidência um elo com organizações criminosas maiores, uma vez que o suspeito afirmou receber orientação e remuneração de um grupo.

Outro ponto importante levantado pela ocorrência é a tornozeleira eletrônica. O fato de o suspeito usá-la — dispositivo geralmente usado para monitorar pessoas em liberdade restrita — levanta questionamentos sobre sua efetividade como medida alternativa ao encarceramento. Isso sugere que, além da aplicação, é necessário também reforçar fiscalização e cumprimento dessas medidas.