A manhã deste domingo (12) foi marcada por uma tragédia na BR-163, entre Guarantã do Norte e Matupá, no norte de Mato Grosso. Três mulheres morreram após a colisão frontal entre um carro GM Prisma e uma carreta Volvo FH 540. As vítimas foram identificadas como Ana Caroline Colman Cruz (28 anos), Milena Tavares Rodrigues (28) e Luana de Oliveira Siqueira (31).

Segundo informações da Polícia Civil, o acidente ocorreu durante uma chuva intensa, por volta das primeiras horas da manhã. O motorista da carreta relatou que seguia sentido Matupá quando o Prisma invadiu a pista contrária, resultando na batida. Ele ainda tentou desviar, mas o impacto foi inevitável.

No local, Ana Caroline e Milena morreram ainda entre os destroços do carro. Luana e a condutora, de 22 anos, foram socorridas com ferimentos graves e encaminhadas ao Hospital Municipal de Guarantã do Norte. Pouco tempo depois, Luana não resistiu.

A motorista, que sobreviveu, foi desencarcerada das ferragens pelo Corpo de Bombeiros e, após receber atendimento médico, prestou depoimento preliminar à Polícia Civil. De acordo com o registro da ocorrência, ela admitiu que havia ingerido bebida alcoólica com as amigas antes do acidente e afirmou não se lembrar do momento da colisão.

Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Guarantã do Norte para exames de necropsia e liberação às famílias. O corpo de Luana de Oliveira Siqueira deve ser transladado para Mundo Novo (GO), enquanto os procedimentos fúnebres de Milena Tavares e Ana Caroline Colman ainda estão sendo definidos.

A Polícia Civil segue investigando as circunstâncias do acidente, que reacende o alerta sobre os riscos da combinação entre direção e consumo de álcool.

O caso provocou comoção na região de Guarantã do Norte, onde familiares e amigos das vítimas lamentaram a perda nas redes sociais.

Uma grave colisão registrada por volta das 4h40 da madrugada deste domingo (12) deixou três mulheres mortas na BR-163, próximo ao município de Guarantã do Norte, no norte de Mato Grosso. O acidente envolveu um carro de passeio e uma carreta Volvo FH graneleira, cerca de 10 quilômetros do perímetro urbano, no sentido Matupá.

De acordo com informações apuradas, quatro mulheres estavam no veículo. Duas delas morreram ainda no local — uma foi lançada para fora do carro e a outra ficou presa às ferragens, apresentando politraumatismo. As outras duas ocupantes foram socorridas com ferimentos graves e encaminhadas ao Hospital Municipal de Guarantã do Norte, mas uma delas não resistiu e faleceu pouco depois de dar entrada na unidade.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou o desencarceramento da vítima presa às ferragens. Os corpos foram entregues à Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica), responsável pelos procedimentos periciais e pela remoção ao Instituto Médico Legal (IML).

O carro ficou completamente destruído, enquanto a carreta parou fora da pista com danos na parte frontal. A dinâmica do acidente ainda está sendo investigada pelas autoridades competentes, que irão apurar as causas da colisão.

O trânsito na rodovia ficou parcialmente interditado durante a madrugada, sendo liberado após o término dos trabalhos de resgate e perícia. As identificações das vítimas ainda estão sendo confirmadas pelas equipes responsáveis.

O delegado da Polícia Civil de Mato Grosso Frederico Murta, coordenador da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), comemorou a cassação do mandato do vereador Ary Campos (PT), de Rondonópolis, determinada pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico e compra de votos com auxílio do Comando Vermelho nas eleições de 2024.

Durante entrevista ao Bradock Show, Murta classificou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) como uma vitória da Justiça e um exemplo de enfrentamento ao crime organizado na política.

“Esse tipo de cobra a gente tem que matar, sim, no ninho, porque depois que cresce, dá trabalho. Um vereador do PT teve o mandato cassado por suspeita de ter sua campanha patrocinada por facção criminosa. Ele ainda recorreu, mas o TRE confirmou a decisão de cassação”, afirmou o delegado.

Murta relembrou que Ary Campos já havia sido alvo de operação policial durante a campanha, quando ainda era candidato. Segundo ele, a Polícia Civil investigava tráfico de drogas, assistencialismo e lavagem de dinheiro ligados à facção criminosa. Mesmo com as investigações em andamento, o petista foi eleito vereador.

“No ano passado, quando ainda era candidato, ele foi alvo de uma operação que apurava diversas condutas criminosas. As investigações apontaram que parte dessa atividade era voltada à sua campanha eleitoral. Mesmo assim, depois de tudo isso vir à tona, ele conseguiu se eleger”, relatou Murta.

O delegado destacou ainda a infiltração do crime organizado na política, um tema que, segundo ele, precisa ser tratado com prioridade nacional.

“Fica muito claro que tem muita gente dentro da comunidade apoiando abertamente o crime organizado. A infiltração desse tipo de grupo na política é um dos temas que mais enfatizo nas minhas palestras e acredito que é um dos pontos que merece a maior atenção hoje no país”, afirmou.

Com a cassação de Ary Campos, o suplente Wendell Girotto (PT), ligado ao MST e ao deputado estadual Valdir Barranco (PT), deve assumir o mandato. Girotto já declarou que fará oposição sistemática ao prefeito Cláudio Ferreira (PL) e que pretende “promover luta de classes” na Câmara de Rondonópolis.

Além de sua atuação como delegado e palestrante sobre segurança pública e combate ao crime organizado, Frederico Murta tem sido cotado como possível candidato à Câmara Federal pelo Podemos em 2026. Com quase 300 mil seguidores nas redes sociais, ele é visto como um potencial puxador de votos e um dos nomes mais populares entre as forças de segurança do estado.

Atualmente, Murta segue à frente da CORE, unidade de elite da Polícia Civil, e mantém discurso firme contra o avanço do crime organizado nas instituições públicas.