O assassinato do adolescente P.R., de 15 anos, registrado na noite de ontem na rua dos Cravos, no residencial Jequitibás, trouxe preocupação aos moradores da região e colocou as forças de segurança em uma corrida contra o tempo para identificar os responsáveis. O jovem foi encontrado já sem vida quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local.
As primeiras análises da Politec revelam a violência do ataque: pelo menos quatro disparos atingiram o adolescente, dois deles na região do crânio. A perita criminal Camila Souza destacou que nenhum projétil foi localizado na cena, o que levanta a hipótese de que os atiradores tenham usado munição de alto impacto ou recolhido os vestígios para dificultar o trabalho investigativo. “O caso exige exames complementares e análise de câmeras de segurança”, resumiu.
A Polícia Militar, que fez o primeiro isolamento da área, tenta reconstruir os minutos anteriores ao crime. A tenente Lara Freitas afirmou que a falta de objetos pessoais com a vítima como documentos e celular dificultou a identificação inicial. A única informação concreta até agora é que os criminosos teriam fugido em um veículo branco, cujo modelo ainda não foi confirmado pelas testemunhas, que se mostraram assustadas e com versões divergentes.
Enquanto a Polícia Civil reúne imagens de segurança e coleta depoimentos, a comunidade do bairro reage com cautela. Moradores relatam medo diante da possibilidade de que o crime esteja relacionado a disputas locais, embora a polícia ainda não descarte nenhuma linha de investigação.
O corpo de P.R. foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde será submetido à necropsia. A expectativa é que os exames ajudem a esclarecer a dinâmica do homicídio e forneçam elementos que possam levar aos autores. As investigações continuam, e a Polícia Civil afirma trabalhar para identificar motivação e envolvidos.

