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Suposto áudio da mãe de empresário preso por agressão gera revolta em Sorriso

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Mensagem com ameaças e ofensas teria sido enviada à mãe da vítima. Empresário foi filmado agredindo a companheira com um taco de sinuca dentro de um estabelecimento comercial.

Um áudio atribuído à mãe do empresário F. S. M. W., de 26 anos, preso por agredir a companheira de 22 anos com um taco de sinuca, tem circulado em grupos de WhatsApp e causado grande repercussão em Sorriso (MT). O conteúdo, repleto de ameaças e insultos, teria sido enviado diretamente à mãe da vítima, segundo relatos.

Na gravação, a mulher faz ataques verbais, cita a filha do casal e chega a ameaçar de morte a jovem e seus familiares. Em um dos trechos, é possível ouvir:

“Tira tua filha de perto do meu filho, senão eu vou matar vocês tudo. (…) Eu mato, nem que seja a última coisa que eu tiver que fazer. Nem que eu tiver que ir pra cadeia.”

O áudio mistura agressões morais, ameaças e frases religiosas, além de referências a “facções”, o que aumenta a gravidade do material. O tom exaltado da fala e o conteúdo violento geraram indignação nas redes sociais e pedido de investigação sobre a autenticidade da gravação e possíveis novos crimes de ameaça.

O caso teve início após câmeras de segurança registrarem o empresário desferindo um golpe de taco de sinuca contra a companheira, dentro de um estabelecimento comercial. A vítima aparece chorando e tentando se proteger, enquanto é perseguida pelo agressor. O vídeo foi essencial para a prisão em flagrante e segue como prova central na investigação conduzida pela Polícia Civil.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher relatou que já vinha sofrendo agressões e ameaças e que o episódio gravado foi apenas mais um em uma sequência de violência doméstica. Ela também declarou ter sido ameaçada de perder a guarda da filha.

Durante a audiência de custódia, o juiz Glauber Lingiardi Strachini decidiu manter a prisão preventiva de F. S. M. W., citando o histórico de violência e o risco à integridade da vítima. O acusado permanece detido e será encaminhado a uma unidade prisional do Estado.