Homem confessou ter guardado a arma usada na execução de Fábio Rone; Força Tática segue nas buscas pelos demais autores do crime
Após o homicídio que vitimou Fábio Rone, na tarde de domingo (26), em Sorriso, as forças de segurança intensificaram as diligências para identificar e prender os envolvidos na execução. O crime, que chocou moradores da região, passou a ser tratado como ação planejada de uma organização criminosa.
Na noite de segunda-feira (27), equipes da Força Tática, com apoio do setor de inteligência da Polícia Militar, chegaram até um dos suspeitos de participação no assassinato. Durante a abordagem, nada de ilícito foi encontrado com ele, mas, ao revistar a residência, os policiais localizaram porções de drogas, indicadas pelo próprio detido.
Em depoimento, o suspeito negou ter participado diretamente da morte de Fábio Rone, mas admitiu ter guardado a arma do crime. Ele afirmou que, após o homicídio, uma mulher teria ido buscar o armamento, o que dificultou sua localização durante as buscas.
Conforme as investigações, o homem faz parte de um grupo criminoso estruturado, no qual cada membro desempenha uma função específica. O detido seria responsável por levantar informações sobre alvos rivais e armazenar armas utilizadas em execuções. A Polícia Militar segue com as investigações para identificar e capturar os demais envolvidos.

