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Sorriso: Calendário de coleta de resíduos deve nortear ações para combater arboviroses

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DA ASSESSORIA

Vários setores somam esforços para manter a cidade limpa, o que é fundamental para combater o Aedes aegypti

Apertar o cerco contra o Aedes aegypti. Unir ações e somar esforços para reduzir os casos de arboviroses, como a dengue ou a chikungunya. Provavelmente você já ouviu relatos ou, pior, teve contato direto com esta última doença, com nome diferentão. De origem na língua makonde, falada na Tanzânia, a palavra quer dizer “andar encurvado” ou “aqueles que se dobram”, dada as fortes dores nas articulações, além dos outros sintomas que a doença provoca.

Para que esses relatos deixem de fazer parte da rotina, a Prefeitura segue promovendo ações para combater o mosquito. “Estamos fazendo a nossa parte e contamos com a população para também nos ajudar neste trabalho de manter a cidade livre de focos do mosquito”, destaca o secretário de Saúde, Vânio Jordani.

“Precisamos que nossa comunidade nos ajude nesta tarefa, e, principalmente, evite situações que possam trazer transtornos, como, por exemplo, varrer folhas nas bocas de lobo, ou destinar resíduos fora do período correto”, convida o secretário de Infraestrutura, Transporte e Saneamento, Milton Geller.

Nesta quarta-feira (16 de julho), uma reunião na sede da Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Saneamento (Sintra), com coordenadores de vários setores, assim como com representantes da Secretaria de Saúde (Semsa), definiu os próximos passos para tornar ainda mais intenso, e certeiro, o trabalho feito para combater as arboviroses.

Mais serviços com a coleta de resíduos sólidos

Pois bem, a partir da próxima semana, no Setor 1, a coleta de resíduos sólidos ganha reforço. Junto ao recolhimento de resíduos sólidos volumosos (móveis e eletrodomésticos velhos e sem serventia) e restos de jardinagem, as demais equipes Sintra farão um “pente-fino” nos setores, com limpeza de bocas de lobo, roçada em terrenos públicos que possam estar sujos, troca de lâmpadas da iluminação pública a tapa-buracos.

Identificação de pontos críticos

O trabalho será feito a partir do mapa de calor fornecido pela Secretaria de Saúde (Semsa), que aponta os pontos com maior incidência de infestação do Aedes.  Este mapa é obtido a partir das ovitrampas, também chamadas de armadilhas de oviposição, que são pequenos recipientes de plástico, que servem para que as fêmeas do Aedes coloquem seus ovos.

Poucos dias após a instalação, é feita a substituição da palheta e os ovos são retirados do ambiente pelo agente de endemias, antes que nasçam as larvas do mosquito. A armadilha serve para indicar a presença do inseto no local, a quantidade de ovos produzida por área e, ainda, ajuda a remover os ovos do vetor da natureza.